Relações inter-pessoais

Relações inter-pessoais

Novo Acordo Ortográfico

O novo acordo ortográfico está em vigor. No entanto, ainda tenho algumas dificuldades em cumprir todos os preceitos. A partir de 17 de Abril, vou tentar escrever de forma adequada às novas regras. Vou tentar!!

domingo, 17 de abril de 2011

Disfuncionalidades da comunicação

Bateson e Watzlawick, citados por Costa e Matos (2007), afirmam que a “melhor forma de compreender um sistema é através dos seus padrões de comunicação analógica (não verbal e desprovida de código semântico) e digital (codificada e essencialmente verbal) entre os seus membros” (p. 22). Na escola, devemos procurar que a comunicação digital seja acompanhada da analógica, de modo a que a mensagem pretendida seja recebida de forma eficaz, não provocando disfuncionalidades. Por outro lado, na perspetiva da escola de Palo Alto, toda a mensagem tem dois níveis: o conteúdo e a metacomunicação Costa e Matos (2007, p. 23).  Segundo esta corrente, as relações podem ser simétricas ou de complementaridade. Na escola, devemos ter estes aspetos em consideração. Assim, poderão ser evitadas as disfuncionalidades da comunicação, apresentadas por Costa e Matos (idem): escalada, em relação às relações simétricas (entre alunos, entre professores), rigidificação e comunicação paradoxal, em relação às relações de complementaridade (entre professores e alunos, por exemplo).
Assim, para evitar a escalada, deve-se estar atento às lutas de poder, de protagonismo que podem existir e que não sendo abordadas convenientemente, poderão criar situações de tensão progressivamente crescente e fugir ao nosso controlo.
Para evitar a rigidificação, devemos ter em conta as necessidades atuais dos alunos, devemos ter flexibilidade para mudar padrões transacionais, de acordo com a situação.
Por fim, para evitar a comunicação paradoxal, julgo que o melhor é que cada um desenvolva a sua atividade de forma profissional e coerente, numa cultura de verdade.

Costa, E.; Matos, P. (2007). Abordagem sistémica do conflito. Lisboa: Universidade Aberta.

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