O portfólio insere-se numa perspectiva construtivista em que o aluno detém um papel decisivo na sua aprendizagem. As tarefas adquirem significado para os aprendentes e motivam-no na sua reflexão e avaliação. A aprendizagem constitui um processo dinâmico e aberto que decorre, segundo Ana Veiga Simão (2005), em três fases: fase prévia, controlo volitivo (durante o esforço aprendizagem) e auto-reflexão.
Rovira (2000) concebe o portfólio como um produto acabado, como uma recompilação planeada das realizações do estudante.
Paulson, Paulson e Meyer (1991) consideram que o portefólio é um laboratório onde os estudantes constroem significados a partir da experiência acumulada. Os portefólios são as histórias dos estudantes, do que eles sabem, porque acham que têm esse conhecimento, e porque outros deverão ser da mesma opinião. Um portefólio é a opinião baseada em factos.
Para Silvério (2006), o portefólio dá a conhecer o seu autor, as aprendizagens realizadas e as competências desenvolvidas, proporcionando uma visão pormenorizada do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo, afectivo e moral.
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