Relações inter-pessoais

Relações inter-pessoais

Novo Acordo Ortográfico

O novo acordo ortográfico está em vigor. No entanto, ainda tenho algumas dificuldades em cumprir todos os preceitos. A partir de 17 de Abril, vou tentar escrever de forma adequada às novas regras. Vou tentar!!

domingo, 17 de abril de 2011

Interacionismo simbólico e a filosofia pragmática

Na década de 70 do séc. XIX, reuniram-se no “The Metaphisical Club”, em Boston, cientistas de vários campos da ciência, dos quais se destacaram: Charles Sanders Peirce, William James, Ferdinand Canning Scott Schiller e John Dewey. Na sequência desses debates, Charles Peirce publicou o artigo “How to Make Our Ideas Clear”, em 1878, que viria a ser considerado o marco inicial do pragmatismo. Segundo Peirce, uma conceção inteletual tem que ser considerada, pensando nas suas consequências práticas. Ou seja, para precisar um conceito, é necessário atender ao seu caráter prático. Peirce estabeleceu três pilares do pragamatismo: antifundacioalismo (as ideias são oriundas da experiência), consequencialismo (relação entre o significado e as consequências) e contextualismo (destaque do contexto no desenvolvimento dos conceitos).
Posteriormente, Willians James e John Dewey contribuíram de forma decisiva para a afirmação do pragmatismo. Estes autores preocuparam-se com a compreensão da ciência e estenderam-na à compreensão de situações do quotidiano. James preocupou-se em “perceber o modo como as ideias, para além de significar, servem para orientar os indivíduos a estabelecer relações na experiência” (Santos e Dionízio, 2010, p. 4). Por seu lado, Dewey destaca a marca experiencial das práticas sociais. Ambos os autores enfatizaram a importância do relacional, do dinâmico e do experencial, e assim, alargaram as fronteiras do pragmatismo, que viria a constituir a base do interacionismo simbólico que nasceu na Escola de Chicago. Há, no entanto alguns autores como Benzies e Allen, citados por Carvalho et al. (2010) que localizam as origens do interacionismo simbólico em tempos mais remotos, nomeadamente,  nas “conceções dos moralistas escoceses do século XVIII e dos idealistas alemães do século XIX” (p. 148).
Santos, A. e Dionízio P. (2010). Sobre uma abordagem propriamente comunicacional: experiência, prática e interação. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Caxias do Sul, RS – 2 a 6 de setembro de 2010
Acedido em 2011-04-12
Carvalho, V. et al. (2010). Interacionismo Simbólico: Origens, Pressupostos e Contribuições aos Estudos em
Psicologia Social. In psicologia ciência e profissão, 2010, 30 (1), 146-161. Disponível em:
Mendonça, J. (2002). Interacionismo simbólico: uma sugestão metodológica para a pesquisa em administração. In REAd – Edição 26 Vol. 8 No. 2, mar-abr 2002
Acedido em 2011-04-12

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