Relações inter-pessoais

Relações inter-pessoais

Novo Acordo Ortográfico

O novo acordo ortográfico está em vigor. No entanto, ainda tenho algumas dificuldades em cumprir todos os preceitos. A partir de 17 de Abril, vou tentar escrever de forma adequada às novas regras. Vou tentar!!

domingo, 17 de abril de 2011

Society

Uma das peculiaridades do interacionismo simbólico é importância que esta corrente dá ao contexto, à situação.  Segundo Goulart e Bregunci (1990), “analisando como a pisque se torna desenvolvida, reflexiva, criadora, responsável de  si, Mead apontou a influência de um fator desprezado pelas escolas psicológicas: a sociedade” (p. 52). Mendonça (2002) destaca que o papel das interações e das relações interpessoais no comportamento cooperativo. Para este autor, a sociedade, do ponto de vista do interacionismo simbólico, é vista “como um processo de atividade em andamento, de variadas interações, não com um sistema, estrutura ou organização relativamente estática” (p. 11).  Mendonça destaca, ainda, que “a associação humana surge apenas quando: a) cada ator percebe a intenção dos atos dos outros, e b) constrói sua resposta com base nessa intenção” (p. 12).
Goulart e Bregunci (1990) referem que na perspetiva de Mead,  “o indivíduo só se constitui pessoa autoconsciente sobre a base de sua pertinência a uma dada sociedade, que pré-existe em relação a ele” (p. 53). Assim, a adoção de papeis estão fortemente dependentes da introjeção social,  do contexto histórico-social e da internalização sócio cultural.  Para Goffman, cuja abordagem, Goulart e Bregunci (1990) denominam de dramatúrgica, “o indivíduo vê o seu próprio comportamento, mas também o dirige, o guia, modelando as imagens de si mesmo que são acessíveis aos outros” (p. 54). Nesta perspetiva, este autor destaca o papel das «máscaras institucionais». A influência da sociedade é, segundo Mead, preponderante no comportamento humano, é através dela que o “animal impulsivo se transforma em animal racional, num homem” (Goulart e Bregunci, 1990, p. 53). Berger, que também se posiciona na linha do interacionismo simbólico, analisa a interiorização da sociedade pelo indivíduo e “realça o papel dos outros significativos e da estrutura social na construção de uma identidade coerente e plausível” (p. 55).


Goulart, I. e Bregunci, M. (1990). Interacionismo simbólico: uma perspetiva psicossociológica. In Aberto, Brasília, ano 9, n. 48, out./dez. 1990. Disponível em: http://www.rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/issue/view/56, acedido em 2011-04-14

Mendonça, J. (2002). Interacionismo simbólico: uma sugestão metodológica para a pesquisa em administração. In REAd – Edição 26 Vol. 8 No. 2, mar-abr 2002
Disponível em: http://seer.ufrgs.br/read/article/view/15646, acedido em 2011-04-12

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